Atualmente, a formação continuada principalmente para os professores, tem sido uma prática inteligente voltada para a adaptação ao novo mundo marcado pelas novas tecnologias que exigem novas habilidades, atualização e diversificação profissional. Para atender a essas exigências próprias da época, surge a Educação a Distancia, visando tanto atender a necessidade do homem na busca de soluções para o seu próprio desenvolvimento como para atender a demanda do mercado capitalista.
Nesse cenário comunicacional, a EaD passa a ocupar um papel valorizado pela cultura que se instala e, principalmente, para as pessoas que dependem de várias redes de relacionamento como orkut, blogs, msns, e-mails, numa intensa necessidade de fazer contato pessoal via internet, vivendo a constante onda de inovação tecnológica nas empresas e que para isso necessitam estar sempre se aperfeiçoando em sites que inovam a cada dia a natureza da interação humana via internet.
As linguagens expressas por códigos, artes, livros e bibliotecas revelam as conquistas humanas expressas por meio de técnicas que avançam e se tornam cada vez mais sofisticadas de tal forma que eram impensadas e não imaginadas pelas gerações passadas. O homem mudou e transformou o mundo. Mudou suas referências e seus referenciais. É planetário porque desenvolve um conhecimento sistemático, ainda que provisório e nem sempre benéfico para todos. Por exemplo: a distância de Santa Isabel do Ivaí à Curitiba é a mesma que a de Curitiba à São Paulo, mas o espaço prático modificou-se devido os avanços da tecnologia. Belo Horizonte - Florianópolis apresenta a mesma distância geográfica. Contudo, uma reflexão se faz necessária: Para quem esse espaço se modificou? Ou, qual é o tempo necessário para se estabelecer contato por telefone, ou teleconferência, chats, fóruns, entre essas cidades? O homem foi aos poucos diminuindo o tempo, os gastos econômicos quando inventou a internet. Mas esses avanços tecnológicos que rapidamente vão sendo impostos pelas Novas Tecnologias de Comunicação e Informação, que é concebida, não sem razão, mas como uma triste luta de classes, uma vez que existem pessoas que não sabem dessas descobertas, poucos percebem essas mudanças e continuam despreocupados, enquanto sua identidade e princípios morais vão se monopolizando, enquanto outros, beneficiados por estas mudanças ampliam suas possibilidades de interação com o mundo, utilizando-se de todos os meios de comunicação para diminuir tempo, dinheiro em nome da sofisticada tecnologia. E apesar dos conceitos de tantos teóricos, é preciso levar em conta que muitos são os excluídos desse mundo tecnológicos, ao lembrarmos o pequeno número de pessoas que hoje tem acesso à internet, o que aumenta muito mais o abismo entre os ricos e os pobres, pois a falta de domínio tecnológico criou um novo jeito de ser pobre, “o excluído digital” porque o domínio tecnológico se tornou fundamental em praticamente todas as profissões, e nesse planeta de tantos excluídos digitais os trabalhadores terão mais dificuldades de encontrar bons empregos. Por isso, percebo que a inclusão digital deve começar pelas escolas. Ou então, estaremos formando os “excluídos sociais” que cheios de inteligência, criatividade e talentos não conseguem incluir-se nesse planeta, por não terem a oportunidade de interagir com as novas tecnologias de comunicação. Ou então, com certeza jamais iremos acessar a internet por necessidade ou a trabalho, e sim para ficar navegannnndooooo.
PDE 2014
Há 10 anos
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